O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), inaugurou, na quarta-feira (2), a nova sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Solimões. A sede anterior funcionava num prédio alugado. O novo espaço está situado na cidade de Tabatinga (AM- área da tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru - e engloba 240 aldeias com uma população de mais de 73 mil indígenas, que tem o transporte fluvial como maior meio utilizado, com predominância de 95%.
São sete etnias atendidas pelo DSEI: Ticuna, Kocama, Kaixana, Kambeba, Kanamari, Witoto e Maku-Yuhup, sendo a Ticuna o maior povo indígena do país, predominante na região do Alto Rio Solimões. O investimento na obra foi de R$ 2,44 milhões, custeados com recursos próprios do ministério.
Presente na inauguração, o secretário da Sesai, Weibe Tapeba, estava acompanhado da coordenadora do DSEI, Geralda Ozório, e do coordenador do DSEI Manaus, André Mura. A programação do dia foi festiva, com recepção aos convidados, fala das autoridades, corte da faixa inaugural, visita guiada pelas instalações, apresentação cultural e encerramento seguido por um coffee-break. Para Tapeba, este é mais um resultado do trabalho em prol do fortalecimento da saúde indígena.
“Nesta gestão, conseguimos estender os atendimentos da saúde indígena para todos os estados da federação, e seguimos com ações estratégicas, com investimentos e com resultados positivos que refletem nessa retomada com dignidade. Essa obra durou 18 meses e exigiu muito esforço para sua realização. Atravessamos desafios especiais da região, mas agora será um benefício que se estenderá por gerações. Isso é muito gratificante”, destacou.
Infraestrutura
A nova estrutura conta com diversas salas, depósito de armazenamento de medicamentos, farmácia, guarita, entre outros. Todos os ambientes já estão equipados e em funcionamento.
O DSEI Alto Rio Solimões está dividido nas seguintes unidades de saúde indígena: 13 Polos Base, 16 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSIs), 1 Casa de Saúde Indígena (CASAIregional e 5 CASAIs locais, devidamente equipadas e compostas de equipes multiprofissionais. Atualmente 90% dos profissionais do DSEI são indígenas, divididos em suas unidades e executando atividades finalistas e meio, para melhor atender a população.
Fonte Ministério da saúde