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Astrid Fontenelle revela que filho foi vítima de racismo na Bahia

Publicada em: 17/04/2025 21:48 - Celebridades

A apresentadora Astrid Fontenelle, de 64 anos, revelou um episódio de racismo sofrido pelo filho, Gabriel, atualmente com 16 anos, em um resort no litoral da Bahia.

Segundo o relato, Gabriel era mais novo à época em que o crime aconteceu. De acordo com ela, uma hóspede pediu para o menino “pegar um colchonete”, em um tom que não a agradou.

“A última [vez] que aconteceu já faz um tempo também, foi na praia… Uma mulher [falou]: menino, menino, pega ali um colchonete para mim? Nesse tom, né? Aí falei: ‘Ô, está achando que ele é o quê? Funcionário do hotel? Não está vendo que é uma criança, para começar?’ Aí já me espalhei. Foi na praia, na frente de um resort. ‘Você não viu, né?'”, contou Astrid ao Chico Pinheiro Entrevista.

“A bonita saiu para vir para a praia e o primeiro preto que ela viu na Bahia é serviçal dela. ‘Pois ele não é, ele é uma criança, ele é meu filho. Fora daqui!’ Aí perdi um pouco a voz porque sempre quis falar as coisas, sempre projetei que a minha reação seria em um tom forte, mas sabe assim? Martin Luther King, mas aí não consigo e viro Malcolm X, tipo fogo nos racistas. Não consigo. Tento, mas não consigo. Melhorei… Quer dizer, nunca mais aconteceu diretamente com o Gabriel”, completou.

Gabriel é filho de Astrid com o empresário Fausto Franco, 49 anos.

A apresentadora disse, então, que colocou a hóspede racista “para correr”. “Para azar dela… Deixa corrigir: para a sorte dela, eu estava lendo a terceira edição de Escravidão, do Laurentino Gomes”, lembrou Astrid, que decidiu tomar uma atitude inesperada diante do absurdo da situação.

“Primeiro ela falou assim: ‘Está dando showzinho só porque é famosa’. E falei: ‘não, você é uma racista’. Esculachei a mulher. Quando ela virou de costas, falei assim: ‘Vem cá que tenho um presente para te dar’. E virei o livro para ela. Ela ficou p*taç# e virou a cara. Mandei entregar no quarto. Não devolveram. Tomara [que ela tenha aprendido alguma coisa]. Porque as pessoas têm que prestar atenção no outro, gente! Não está vendo que é uma criança? Mas ela viu a cor da pele antes de ver que era uma criança então? Não tenho outra resposta para isso, a não ser acreditar que foi isso [racismo]”, recordou.

Fonte Metrópoles 

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