Saúde digital para todos foi o tema escolhido para a 20ª edição do Congresso Brasileiro de Informática em Saúde (CBIS), realizado ao longo desta semana em Belo Horizonte (MG). Durante o evento, o Ministério da Saúde lançou sua segunda trilha formativa no Educa e-SUS APS - plataforma de educação permanente dedicada a cursos que ampliam o uso de tecnologias na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) - e também promoveu duas oficinas sobre o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
O intuito do evento é promover a discussão sobre equidade, inclusão e transformação da saúde, tornando-a mais acessível, eficiente e personalizada para a população. “Nesse contexto, apresentamos os novos cursos da nossa plataforma para gestores e profissionais de tecnologia da informação e comunicação (TDIC), além dos avanços da estratégia e-SUS APS, perspectivas para as próximas versões do PEC e integração com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDSe outros sistemas”, explicou o coordenador-geral de Inovação e Aceleração Digital na Atenção Primária, Rodrigo Gaete.
A segunda trilha formativa do Educa e-SUS APS é composta por três cursos, com os seguintes temas:
- Aceleração para Saúde Digital na APS;
- Registros na APS e segurança digital;
- Sistema e-SUS APS (esse último, em fase de formatação).
O objetivo dos cursos é proporcionar a trabalhadores, gestores e profissionais de saúde o acesso à educação permanente em saúde digital atualizada e condizente com a proposta de implantação de boas práticas na assistência e gestão. Há formações personalizadas para técnicos da APS, cirurgiões dentistas, técnicos de saúde bucal, profissionais de saúde em geral e profissionais da gestão - e está em elaboração uma trilha formativa para agentes comunitários. Os cursos são gratuitos e feitos em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Participação ministerial no evento
Uma das oficinas sobre o Prontuário Eletrônico do Cidadão foi voltada para profissionais de TDIC, enquanto a outra foi específica para profissionais de gestão. Também houve uma apresentação do painel Por dentro dos Sistemas de Prontuários Públicos Nacionais em Saúde: AGHU e e-SUS APS. “Foi uma ótima oportunidade para dialogar sobre as necessidades e inovações na área, o uso de tecnologias na saúde pública no Brasil, experiências internacionais e, em especial, a chegada das inteligências artificiais para apoiar o cuidado na saúde”, pontuou Francy Webster, um dos membros da equipe técnica ministerial responsável pelas apresentações.
As oficinas foram acompanhadas por gestores, trabalhadores do SUS, pesquisadores e estudantes das áreas da saúde e de tecnologia, com quórum de cerca de 150 pessoas cada. “O Ministério da Saúde tem a responsabilidade civil pública de apresentar o que vem sendo desenvolvido para a comunidade acadêmica e científica. Estar nesses espaços é uma oportunidade de diálogo, qualificação, fortalecimento de redes e aproximação com as diversas realidades”, concluiu a assessora técnica Vanessa Lora, que também ministrou uma das oficinas no CBIS.
Além da equipe da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), o Ministério também foi representado, no evento, pela secretária de Informação e Saúde Digital (Seidigi), Ana Estela Haddad.
Sobre o congresso
Organizado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), o CBIS promove a saúde digital no País por meio de discussão de temas relevantes, envolvendo a academia, o setor público e o mercado.
Fonte Ministério da saúde